Para a banda Chimarruts tudo começou em uma reunião de amigos. Seus integrantes costumavam ir juntos aos parques de Porto Alegre (RS), para tocar violão e tomar chimarrão juntos. E foi daí que veio a idéia de formarem uma banda.
Quase dez anos depois desses encontros Rafa Machado (voz), Nê (vocais, flauta quena e harmônica), Tati Portela (vocais), Diego Dutra (bateria), Vinícius Marques (percussão), Emerson Alemão (baixo), Sander Fróis (guitarra) e Rodrigo Maciel (guitarra) (além de Tuzinho no trompete, Boquinha no trombone e Luquinha nos teclados) experimentam hoje o sabor do sucesso pelo país.
A banda recentemente levou o VMB de melhor banda de Reggae e ainda colhe os frutos dos sucessos de seus álbuns, principalmente o mais recente, "Chimarruts: Ao Vivo".
O Vaga-lume conversou com o vocalista Rafa Machado, que falou sobre a história da banda, o cenário do Reggae no Brasil e mais. Veja:
Quase dez anos depois desses encontros Rafa Machado (voz), Nê (vocais, flauta quena e harmônica), Tati Portela (vocais), Diego Dutra (bateria), Vinícius Marques (percussão), Emerson Alemão (baixo), Sander Fróis (guitarra) e Rodrigo Maciel (guitarra) (além de Tuzinho no trompete, Boquinha no trombone e Luquinha nos teclados) experimentam hoje o sabor do sucesso pelo país.
A banda recentemente levou o VMB de melhor banda de Reggae e ainda colhe os frutos dos sucessos de seus álbuns, principalmente o mais recente, "Chimarruts: Ao Vivo".
O Vaga-lume conversou com o vocalista Rafa Machado, que falou sobre a história da banda, o cenário do Reggae no Brasil e mais. Veja:
Vocês são uma banda de reggae do sul e o cenário gaúcho é conhecido principalmente pelas bandas de rock. Vocês são uma exceção ou existem muitas bandas desse estilo no Rio Grande do Sul?
A nossa geração de reggae tinhas muitas bandas sim.
A gente começou dez anos atrás, então evidentemente alguns grupos acabaram. Tem outros casos como da banda Perfil, de Porto Alegre, que agora está morando em Buenos Aires, por exemplo.
Mas, não existiu um movimento. A gente tinha grupos, mas atualmente acho que até cresceu esse número de bandas de reggae, pelo interior, região metropolitana. Mas, tem pouco espaço.
Mas, de fato, tem uma cena legal aqui, mas não comparada às outras que tem no Rio Grande do Sul, que são movimentos. Com o reggae ainda pode acontecer isso.
A gente começou dez anos atrás, então evidentemente alguns grupos acabaram. Tem outros casos como da banda Perfil, de Porto Alegre, que agora está morando em Buenos Aires, por exemplo.
Mas, não existiu um movimento. A gente tinha grupos, mas atualmente acho que até cresceu esse número de bandas de reggae, pelo interior, região metropolitana. Mas, tem pouco espaço.
Mas, de fato, tem uma cena legal aqui, mas não comparada às outras que tem no Rio Grande do Sul, que são movimentos. Com o reggae ainda pode acontecer isso.
Quando vocês montaram a banda, como chegaram ao som que o Chimarruts faz? Foi em cima de algo pré-definido ou foi feito naturalmente?
A idéia que a gente tinha era justamente de não se apegar à fórmulas. A gente foi tocando, mostrando para os amigos.
Até hoje, procuramos novidades dentro do próprio repertório mesmo. Nós queremos que uma música soe diferente da outra. Então, eu acho que tudo aconteceu naturalmente mesmo.
A gente nunca teve essa coisa de formas, fórmulas. Nós vamos fazendo e sempre buscando novidades e na verdade não podemos falar que criamos um estilo próprio. Estamos sempre tentando criar. Que cada canção conte uma história e ela em si seja uma história e não uma mera repetição.
Até hoje estamos tentando se recriar e criar coisas novas dentro do que a gente acredita que é possível.
Até hoje, procuramos novidades dentro do próprio repertório mesmo. Nós queremos que uma música soe diferente da outra. Então, eu acho que tudo aconteceu naturalmente mesmo.
A gente nunca teve essa coisa de formas, fórmulas. Nós vamos fazendo e sempre buscando novidades e na verdade não podemos falar que criamos um estilo próprio. Estamos sempre tentando criar. Que cada canção conte uma história e ela em si seja uma história e não uma mera repetição.
Até hoje estamos tentando se recriar e criar coisas novas dentro do que a gente acredita que é possível.
Se vocês fossem comparar o Chimarruts com uma outra banda, com qual comparariam?
Um grupo que é uma influência unânime na opinião de todos os integrantes é o Cidade Negra.
A gente gosta de um reggae mais dançante e por que não, com um apelo Pop.
A gente gosta de um reggae mais dançante e por que não, com um apelo Pop.
Das músicas do Chimarruts, qual a sua preferida e por que?
Eu tenho uma preferência maior pelas músicas que sou autor porque tenho uma ligação com o que aconteceu. Por essas eu tenho um carinho especial.
E das que são tocadas nos shows? Atualmente você tem alguma canção preferida?
Eu gosto muito de tocar a Deixa Chover, que foi uma música importante, no começo da carreira da banda.
E eu acho que também Chapéu de Palha, que era uma música que eu não gostava quando a gente começou, mas depois eu passei a gostar.
E eu acho que também Chapéu de Palha, que era uma música que eu não gostava quando a gente começou, mas depois eu passei a gostar.
Do cenário reggae brasileiro, quais artistas e bandas são amigas de vocês?
A primeira galera de reggae que deu uma força foi aqui do sul, como o Produto Nacional, que são amigos nossos.
Outra parceria legal também, de tocar na noite e se encontrar, tomar mate e conversar foi com o Armandinho.
Planta e Raiz também é uma galera que a gente conversa e se dá bem. Rola um futebolzinho também.
Um amigo nosso também é o Edu Ribeiro, que a gente via ele mais em São Paulo. Agora ele está morando em Santa Catarina.
Somos um grupo que procura sempre fazer amizade.
Outra parceria legal também, de tocar na noite e se encontrar, tomar mate e conversar foi com o Armandinho.
Planta e Raiz também é uma galera que a gente conversa e se dá bem. Rola um futebolzinho também.
Um amigo nosso também é o Edu Ribeiro, que a gente via ele mais em São Paulo. Agora ele está morando em Santa Catarina.
Somos um grupo que procura sempre fazer amizade.
Ainda sobre o reggae brasileiro, quem vocês consideram o artista mais importante do gênero no Brasil de todos os tempos e por que?
Eu acho que o Edson Gomes. Por ser de uma época em que não tinha muito a mídia. E chegou até o Rio Grande do Sul, tu imaginas?
Eu lembro que antes de surgir Cidade Negra e Natiruts, ele era o que se entendia por reggae.
Eu lembro que antes de surgir Cidade Negra e Natiruts, ele era o que se entendia por reggae.
Vocês ganharam o VMB de banda de reggae. Para você, qual a importância da existência deste tipo de premiação para o reggae brasileiro?
É importante por dar uma força para as bandas e todo mundo que trabalha com esse segmento. Ajuda para uma profissionalização maior e um respeito maior.
Acho que é importante porque dá um alento para a galera se profissionalizar como músico. Isso é bom porque dá credibilidade para as bandas de reggae serem tocadas nas rádios, poderem ir na televisão.
Enfim, para uma série de preconceitos serem deixados de lado.
Acho que é importante porque dá um alento para a galera se profissionalizar como músico. Isso é bom porque dá credibilidade para as bandas de reggae serem tocadas nas rádios, poderem ir na televisão.
Enfim, para uma série de preconceitos serem deixados de lado.
Qual seria o próximo degrau que o Chimarruts quer subir?
Talvez sejam coisas que estão próximas da gente e que não acontecem, como por exemplo uma turnê com um público latino, na Argentina e Uruguai, para nós que temos essa proximidade da fronteira.